A tendência das compras online se intensificou durante a pandemia e já faz parte do dia a dia dos brasileiros. Atualmente 63% dos consumidores no país optam por fazer compras em lojas virtuais, enquanto 60% preferem marketplaces e 49% escolhem aplicativos de marcas específicas. É o que revela a pesquisa "E-commerce Trends 2024", realizada pela Octadesk em colaboração com o Opinion Box.
Essa realidade criou oportunidades para milhares de negócios, impulsionados pela facilidade de iniciar operações online, sem a necessidade de um local físico.
No entanto, muitos empreendedores enfrentam desafios burocráticos relacionados ao imposto sobre vendas de e-commerce. Seja você um empreendedor iniciante ou já consolidado no setor, o processo de tributação pode ser uma fonte de complicação, fazendo com que você perca o foco e prejudique o desempenho do seu negócio.
Neste artigo, descubra as principais informações sobre obrigações fiscais, impostos e regimes tributários, essenciais para abrir ou expandir seu e-commerce, garantindo conformidade com as leis fiscais do Brasil.
Como funcionam os impostos sobre vendas de e-commerce?
Ter um CNPJ é apenas o ponto de partida na sua trajetória como empreendedor no e-commerce. Após abrir sua empresa, compreender o funcionamento da tributação é fundamental para garantir a legalidade das operações e maximizar a rentabilidade do negócio.
À medida que o faturamento cresce, surge uma questão importante: como funciona o imposto sobre vendas no e-commerce?
A tributação no e-commerce é estruturada para acompanhar o crescimento das lojas virtuais, garantindo o recolhimento proporcional dos impostos e evitando práticas de concorrência desleal em relação a estabelecimentos físicos.
No geral, o processo funciona de forma muito similar ao de uma loja física. A principal diferença nas vendas realizadas por lojas virtuais entre estados está na variação do ICMS, que pode mudar devido às legislações específicas de cada Unidade Federativa (UF).
Além disso, os impostos aplicados às lojas virtuais variam conforme o modelo de recolhimento escolhido, definido com base no faturamento da empresa. Por isso, é crucial analisar as características do seu e-commerce para selecionar o regime tributário mais adequado, lembrando que essa escolha só pode ser alterada uma vez ao ano.
Quais são os principais impostos sobre vendas de e-commerce?
As lojas virtuais estão sujeitas a tributações específicas. Entender o imposto sobre vendas de e-commerce é essencial para manter a conformidade legal e garantir o pagamento adequado de tributos.
Confira os mais relevantes:
1. ICMS
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um dos tributos mais relevantes para o e-commerce, incidindo sobre a venda de produtos como alimentos, cosméticos e serviços relacionados a transporte e comunicação. Além disso, é aplicado na importação de mercadorias e na prestação de serviços no exterior.
No momento de realizar alguma venda, lembre-se de que as alíquotas do ICMS variam segundo a legislação de cada estado. O diferencial de alíquotas (DIFAL) para e-commerce corresponde à diferença entre a alíquota do ICMS aplicada no estado de origem da mercadoria e a alíquota vigente no estado de destino nas transações realizadas entre diferentes estados da Federação, aumentando sua complexidade.
2. ISS
O ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) é um tributo municipal aplicado sobre serviços prestados por empresas ou profissionais autônomos. A arrecadação desse imposto é direcionada ao financiamento de serviços públicos locais, como saúde, educação e infraestrutura urbana.
A alíquota do ISS varia de 2% a 5%, conforme o tipo de serviço e as regras estabelecidas por cada município. Desde 2023, o imposto é recolhido integralmente pelo município em que o serviço é efetivamente prestado, e não mais no município de origem do prestador.
3. IRPJ
O IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas) é obrigatório para todas as empresas com CNPJ ativo e uma das principais fontes de arrecadação do governo.
Esse tributo é aplicado sobre o lucro da empresa e utilizado para subsidiar programas públicos. As alíquotas podem variar de acordo com o regime tributário e o porte do negócio.
4. IPI
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um tributo federal incidente sobre produtos industrializados, tanto nacionais quanto importados.
Seu cálculo é baseado no valor do produto na saída da fábrica ou na importação, e as alíquotas variam conforme a classificação do item na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI).
5. PIS e COFINS
O PIS (Programa de Integração Social) é um tributo federal destinado a financiar projetos como o seguro-desemprego e o abono salarial, e suas alíquotas e regras variam conforme o regime tributário escolhido.
Assim como o PIS, as alíquotas do COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) dependem do regime tributário da empresa. Esse último é um imposto federal cobrado sobre a receita bruta da empresa visando financiar áreas como Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública.
6. CSLL
O CLSS (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) é um tributo federal destinado ao financiamento da Seguridade Social. Assim como outros impostos, ela também é aplicável aos e-commerces.
O cálculo da CSLL é feito com base no lucro líquido do período, antes da dedução da provisão para o Imposto de Renda.
Esse tributo é obrigatório para todas as empresas registradas no Brasil, independentemente do porte ou segmento.
Escolha do regime e impostos sobre vendas para e-commerce
A escolha do regime tributário incide sobre o cálculo dos impostos das empresas de e-commerce. No momento de decidir que tipo de empresa você quer abrir, deve ter em conta o faturamento da empresa.
1. Simples Nacional para e-commerce
O regime tributário mais adotado por empresas de e-commerce é o Simples Nacional, voltado para micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
Seu principal objetivo é facilitar a gestão tributária, reduzindo a carga de impostos e unificando o pagamento em uma única guia, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), reunindo diversos tributos federais, estaduais e municipais, como IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, ICMS, ISS e CPP.
Com base na receita bruta anual da sua loja virtual, você se enquadra em uma das faixas do Simples Nacional. Essa faixa define a alíquota total aplicada sobre o faturamento.
Para e-commerces em fase inicial ou em expansão, o Simples Nacional é uma opção atrativa, pois proporciona benefícios fiscais e reduz a burocracia, permitindo que você dedique sua energia ao que realmente interessa: ampliar as vendas e crescer no mercado digital.
Tabela do Simples Nacional - 2025
Faixa |
Receita Bruta em 12 Meses (R$) |
Alíquota (%) |
Valor a Deduzir (R$) |
1ª Faixa |
Até 180.000 |
4,00 |
0,00 |
2ª Faixa |
De 180.000,01 até 360.000 |
7,30 |
5.940,00 |
3ª Faixa |
De 360.000,01 até 720.000 |
9,50 |
13.860,00 |
4ª Faixa |
De 720.000,01 até 1.800.000 |
10,70 |
22.500,00 |
5ª Faixa |
De 1.800.000,01 até 3.600.000 |
14,30 |
87.300,00 |
6ª Faixa |
De 3.600.000,01 até 4.800.000 |
19,00 |
378.000,00 |
Vantagens:
- Unificação da arrecadação de impostos em uma única guia de pagamento, o DAS, facilitando a vida do micro e pequeno empreendedor;
- Carga tributária reduzida, calculada com base na atividade econômica da empresa. Por exemplo, se sua empresa fatura até R$ 180 mil por ano, o equivalente à cerca de R$ 15 mil por mês, a alíquota mensal será de apenas 4% ao mês;
- Redução dos encargos que incidem sobre a folha de pagamento dos funcionários, recolhendo apenas o FGTS.
Desvantagens:
- As alíquotas do Simples Nacional são progressivas e começam em 4%. À medida que o faturamento da empresa aumenta, podem chegar a até 19%, impactando a competitividade, especialmente em mercados com margens de lucro mais apertadas.
- Apesar de simplificado, o recolhimento dos impostos pode envolver certas particularidades, como a Substituição Tributária, o DIFAL e a incidência monofásica do PIS/COFINS.
- Não é possível ter sócios que sejam pessoas jurídicas, sendo essa a principal restrição desse regime tributário.
MEI: optante pelo Simples Nacional
Os Microempreendedores Individuais (MEIs) também podem abrir negócios virtuais optando pelo Simples Nacional, desde que o faturamento anual não ultrapasse R$ 81.000. Caso esse valor seja ultrapassado, ainda é possível optar por outras categorias do Simples Nacional.
O MEI paga uma taxa fixa mensal de imposto, através do DAS, que varia de acordo com a atividade e inclui a contribuição para o INSS e os impostos municipais e estaduais (ICMS para comércio ou ISS para serviços).
Essa opção pode ser atrativa para quem comercializa produtos em plataformas como Facebook, Instagram ou OLX.
Confira as vantagens:
- É possível começar as operações de forma legal em pouco tempo, já que o processo de abertura é rápido e descomplicado, podendo ser feito virtualmente no portal do Governo Federal, sem a necessidade de ajuda profissional;
- O custo inicial é reduzido, com uma taxa mensal fixa que varia de R$ 75,90 a R$ 81,90 (dados de 2025), que cobre todos os tributos de forma simplificada;
- Há possibilidade de emitir notas fiscais para vendas realizadas através da sua própria loja virtual ou em marketplaces.
No entanto, há algumas desvantagens:
- Se você conseguir escalar seu negócio em pouco tempo, pode facilmente ultrapassar o limite de faturamento da categoria, que é de R$ 81 mil anuais, sendo passível de multa e juros ou obrigatoriedade de mudança para microempresa;
- O MEI permite a contratação de apenas um funcionário, o que pode limitar o crescimento do seu negócio;
- Alguns marketplaces, como a Amazon, não aceitam MEI.
2. Lucro Presumido para e-commerce
O regime de Lucro Presumido é recomendado para e-commerces com margens de lucro altas e previsíveis, além de um faturamento anual de até R$ 78 milhões.
Nesse modelo, a Receita Federal define uma margem de lucro presumida que serve como base para o cálculo de tributos, sendo ajustada conforme a atividade econômica exercida pela empresa.
Optar pelo regime de lucro presumido permite que negócios de e-commerce utilizem um método pré-determinado para calcular o IRPJ e a CSLL, considerando uma margem de lucro presumida de 8% sobre o faturamento bruto.
Esse modelo tributário se destaca como uma escolha interessante para lojas virtuais, pois oferece uma estrutura simplificada e pode gerar economia tributária, especialmente em estados que oferecem benefícios fiscais para empresas locais.
Vantagens
- O cálculo do lucro tributável é feito de forma presumida, aplicando percentuais fixos sobre o faturamento, o que torna a apuração do lucro mais simples;
- É possível estimar com mais precisão o valor dos impostos a pagar, otimizando o planejamento financeiro e a gestão do fluxo de caixa;
- Se o lucro da empresa ultrapassar o percentual de isenção, é possível obter economia de impostos.
Desvantagens
- Existem menos opções para deduções e incentivos fiscais, pois não é permitido deduzir despesas como nas empresas que optam pelo regime do Lucro Real;
- Se a empresa apresenta uma margem de lucro inferior à margem de presunção, está pagando mais imposto do que o necessário;
- Empresas com uma folha de pagamento significativa acabam pagando um valor elevado de INSS sobre os salários.
3. Lucro Real para e-commerce
Quando a empresa opta pelo Lucro Real, entra em um regime em que a tributação é determinada com base no lucro líquido apurado pela empresa. Esse regime tributário é destinado a empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões.
Ao contrário do Simples Nacional e do Lucro Presumido, que aplicam alíquotas predefinidas sobre o faturamento, o Lucro Real requer uma contabilidade mais minuciosa e uma análise rigorosa das receitas, despesas e custos operacionais.
Vantagens
- O pagamento de impostos é feito apenas sobre o lucro real, favorecendo a empresa nos períodos em que as margens de lucro sejam apertadas;
- O regime permite abater prejuízos fiscais de exercícios anteriores dos lucros futuros, diminuindo o impacto tributário.
Desvantagens
- A apuração do Lucro Real demanda uma contabilidade minuciosa e detalhada, o que pode elevar os custos com a contratação de profissionais qualificados;
- Empresas com margens de lucro mais altas podem enfrentar uma carga tributária maior, em comparação a outros.
Penalidades para quem não paga os impostos
Empresas que deixam de cumprir suas obrigações tributárias estão sujeitas a penalidades previstas na legislação brasileira. Conforme o artigo 1º da Lei 4.729, de 1965, a sonegação de impostos é considerada crime.
Em caso de sonegação fiscal, as penalidades podem incluir: bloqueio de bens, como imóveis e contas bancárias, aplicação de multas de duas a cinco vezes o valor do tributo devido e, em situações graves, detenção de seis meses a dois anos.
Para evitar riscos legais e garantir a continuidade do seu negócio, é essencial manter um gerenciamento cuidadoso da sua loja virtual, contratando ajuda profissional caso necessário.
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Como reduzir a tributação do seu e-commerce
- Entenda a legislação fiscal
- Escolha o regime tributário da sua empresa
- Analise custos e despesas do seu e-commerce
- Aproveite incentivos fiscais, isenções e reduções tributárias
- Adote um software de gestão fiscal
- Contrate ajuda especializada
Você não pode deixar de pagar impostos; porém, pode reduzir consideravelmente a tributação do seu e-commerce.
1. Entenda a legislação fiscal
Antes de procurar maneiras de otimizar a tributação, é essencial ter um conhecimento profundo da legislação fiscal que rege o e-commerce. Cada estado brasileiro possui suas próprias regras, além das normas federais que se aplicam a todos os negócios. Por isso, é importante estar constantemente atualizado sobre obrigações, alíquotas e regimes de tributação específicos para sua empresa.
Compreender essas regulamentações ajudará a evitar erros e multas, além de possibilitar uma gestão tributária mais eficiente, alinhada às exigências legais de cada localidade onde sua empresa atua.
2. Escolha o regime tributário da sua empresa
Identifique o regime tributário mais adequado para o perfil do seu e-commerce. Considere o volume de faturamento, as margens de lucro e os benefícios oferecidos por cada opção, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.
3. Analise custos e despesas do seu e-commerce
Realize uma avaliação detalhada e contínua das despesas e custos operacionais do seu negócio. Isso inclui não apenas as despesas fixas, como aluguel, salários e serviços essenciais, mas também os custos variáveis, como embalagens, frete, comissões e marketing. Ao entender todos os custos envolvidos na operação, você poderá identificar áreas de desperdício e implementar estratégias de redução de gastos.
Uma análise precisa dos custos é essencial para estimar corretamente a carga tributária do seu negócio, uma vez que o regime tributário escolhido leva em consideração o lucro ou faturamento da empresa, que é diretamente afetado pelos custos e despesas.
4. Aproveite incentivos fiscais, isenções e reduções tributárias
Verifique se a sua empresa se enquadra em oportunidades de isenções ou reduções tributárias, como aquelas relacionadas a atividades específicas ou localizações estratégicas. Além disso, aproveite os incentivos fiscais disponíveis para o setor de e-commerce.
Esses benefícios podem incluir isenção de impostos estaduais e locais sobre vendas em determinadas situações, créditos fiscais e incentivos para investimento.
5. Adote um software de gestão fiscal
Utilize um sistema de gestão fiscal que automatize os cálculos tributários e a emissão de notas fiscais, garantindo o cumprimento das obrigações fiscais de forma eficiente e sem erros.
Alguns softwares de gestão fiscal para e-commerce incluem:
- NFe.io: sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas que faz integrações simples com softwares de pagamentos e gestão financeira.
- TaxJar: sistema para o cálculo e gerenciamento de impostos de vendas online, com integração para diversos marketplaces.
- Bluesoft: sistema completo para a gestão fiscal, que oferece automação para cálculo de impostos e envio de declarações.
- ContaAzul: soluções de gestão financeira e fiscal para pequenas empresas, com foco na simplificação da tributação.
6. Contrate ajuda especializada
Contrate profissionais especializados em contabilidade e gestão fiscal para garantir que sua empresa esteja em conformidade com a legislação e para aproveitar ao máximo os benefícios tributários disponíveis.
Implemente boas práticas fiscais e impulsione o crescimento do seu negócio
Adotar estratégias eficazes de gestão tributária é fundamental para assegurar a saúde financeira e a expansão sustentável do seu e-commerce. Com o cumprimento adequado das obrigações fiscais, sua empresa estará preparada para crescer de forma sólida e alinhada às exigências legais do Brasil.
Perguntas frequentes sobre imposto sobre vendas de e-commerce
Quais são os principais impostos sobre vendas de e-commerce?
Os principais impostos sobre vendas de e-commerce são:
- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
- ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza)
- IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas)
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
- PIS (Programa de Integração Social)
- COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)
- CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
É possível abrir uma empresa de e-commerce sendo MEI?
Sim, é possível abrir uma empresa de e-commerce como Microempreendedor Individual (MEI), desde que seu faturamento anual não ultrapasse R$ 81.000. Essa opção permite iniciar as atividades de maneira rápida e legal, com um custo fixo mensal que varia entre R$ 75,90 a R$ 81,90. No entanto, é importante observar que o MEI limita a contratação a apenas um funcionário, o que pode restringir o crescimento da empresa. Além disso, algumas plataformas de vendas, como a Amazon, já não permitem o cadastro de vendedores nessa categoria.
Qual é a melhor opção de regime tributário para quem tem um faturamento mensal em torno de R$ 40 mil?
Para um faturamento mensal em torno de R$ 40 mil, a melhor opção de regime tributário vai depender de vários fatores, como a estrutura da empresa, o tipo de produto ou serviço oferecido e as despesas operacionais.
O Simples Nacional é geralmente a melhor opção, pois oferece simplificação tributária e uma carga tributária mais baixa. No entanto, caso a empresa tenha despesas mais altas ou precise de mais flexibilidade, o Lucro Presumido pode ser uma alternativa interessante.
Há algum tipo de penalidade para quem não paga seus impostos de e-commerce?
Sim. Conforme o artigo 1º da Lei 4.729, de 1965, a sonegação de impostos é considerada crime. As penalidades para quem comete sonegação fiscal podem incluir o bloqueio de bens, como imóveis e contas bancárias, multas que variam de duas a cinco vezes o valor do tributo devido e, em casos mais graves, detenção de seis meses a dois anos.